The year is almost over and I have the need to put things into some perspective. So, despite considering it as one of the worst years I had in my life, I’m going to look at the things I did, and try to prove myself it wasn’t really that bad.
ACHIEVEMENTS
Professionally, the first half was good, I was teaching in a training program created by Porto University, instructing journalists from Cofina, one of the biggest portuguese media groups. I worked with over 200 journalists and editors and it was a really rewarding experience. I think I changed some minds and helped many improve their skills. The rest is not up to me.
I also worked as an instructor with the team of P3, a new youth oriented news website, which was a different challenge because they were online only, thus with a whole another approach to content production. And my teaching days were then over.
I had to go back to be a student and finish my overdue MA final project. It wasn’t that good, and I could make all the excuses in the world because I really have a few good ones for not doing better and they would all be true, but the fact is I could have done better. Still, I had a commendation over it and I got an upgrade in my degree. So far it hasn’t impressed anyone.
I wanted to develop a few projects but with all the problems I had this year some were postponed and I had to give up on others. I wanted to open my own business as a multimedia journalism producer/ consultant, but there’s a crisis going on, and people around here weren’t very impressed with my credentials. I have far better recognition abroad than in my own country, which kinda pisses me off. The fact is, I didn’t create my own job, nor I have one to complain about.
Meanwhile, I invested in video content, using a HDSLR, all my efforts can be seen here (only those uploaded in the last 3 months count). I did a short doc about a cultural association I work with, and most of the stuff I made is based on the events we have there, like concerts and exhibitions. It’s a good testing ground and I’m planning to use what I’ve learned to create more journalistic stuff.
|
O ano está quase a acabar e tenho a necessidade de pôr as coisas em perspectiva. Apesar de achar que este foi um dos piores anos da minha vida, vou olhar para o que fiz e tentar provar que afinal não foi assim tão mau.
FEITOS
Profissionalmente, os primeiros meses foram bons, fui formador num programa criado pela Universidade do Porto para a Cofina, onde trabalhei com mais de 200 jornalistas e editores das várias publicações do grupo e foi uma experiência fantástica. Acho que mudei algumas mentalidades e ajudei muitos a melhorar as suas capacidades. O resto não é comigo.
Também dei formação à equipa do P3, o que foi um desafio especial porque eles estão exclusivamente online, logo com uma aproximação completamente diferente na criação de conteúdos. E a seguir acabaram-se os dias como professor.
Tive que voltar a ser estudante e acabar o meu projecto final de mestrado. Não correu lá muito bem e podia dar todas as desculpas – e até tenho algumas muito boas e que são verdade – para isso, mas sei que podia ter feito melhor. Mesmo assim, passei com louvor e tenho agora um grau académico melhor. Até agora ninguém ficou lá muito impressionado com isso.
Quis desenvolver alguns projectos mas com todos os problemas que tive este ano alguns foram adiados outros esquecidos. Queria abrir o meu próprio negócio como jornalista multimédia / formador /consultor, mas há uma crise lá fora e as pessoas não parecem muito impressionadas com as minhas credenciais. Tenho melhor reconhecimento noutros países do que aqui, o que me deixa um bocado lixado. A verdade é que falhei em criar o meu emprego ou a arranjar um de que me possa queixar.
Entretanto investi na produção de vídeo com uma HDSLR, podem ver aqui alguns dos resultados (só os dos últimos 3 meses contam). Fiz um pequeno trabalho sobre a associação de que faço parte, e muitos dos videos são sobre coisas que por lá vão passando como concertos e exposições. É um bom tubo de ensaio (!), e estou a planear usar o que aprendi para fazer conteúdos mais jornalísticos.
|